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Sabe o que é Taper? Entenda a eficaz estratégia de redução de treinamento.

20/10/2016 • Categoria: Blog

 

Existem vários conhecimentos científicos que devem ser utilizados no período pré-competição para melhora da performance. As estratégias adotadas visam um período de uma a três semanas antes de uma prova de corrida de longa distância, por exemplo, ou mesmo de uma atividade competitiva de outra modalidade, na qual se deseja obter o melhor rendimento possível. O conceito científico relacionado a esse conhecimento recebeu o nome de Taper, que é reconhecido como uma estratégia de redução de treinamento pré-competição.

 

O princípio se baseia na necessidade de reduzir o impacto da fadiga provocada pelo treinamento, sem reduzir significativamente as variáveis fisiológicas que são potencializadas pelo treino. O conhecimento científico relacionado a essa área compreende a ciência da chamada periodização de treinamento, que teve origem na antiga União Soviética e se propagou pelo mundo ocidental.

 

Objetivamente, o Taper pressupõe a necessidade de reduzir a carga de treino relacionada a três variáveis: intensidade, frequência e duração (volume), em um período de uma a três semanas antes da prova. Os estudos publicados sobre este método recomendam uma estratégia que pode ser resumida da seguinte forma:

 

– Não alterar a intensidade do treino. Ou seja, se, por exemplo, um corredor treina correndo em um ritmo de 10 km/h, ele deve manter esta intensidade nas sessões de treinamento até a véspera da prova.

 

– A frequência também não deve ter muita alteração. Assim, se os treinos são de cinco dias por semana, esta variável deve ser mantida.

 

– A redução importante deve ser na distância percorrida, que significa a duração do treino, ou volume. A estratégia do Taper recomenda uma redução programada e gradual durante o período escolhido, por exemplo, a última semana antes da prova. O objetivo é a atingir nos últimos dias um volume de no máximo 30% do volume habitual.

 

Os trabalhos científicos que adotaram este modelo revelam resultados muito significativos de melhora de desempenho. A explicação é exatamente a redução do chamado “índice de fadiga”, que impacta negativamente a performance. Trata-se de um modelo que na realidade chega a ser adotado até de forma intuitiva pelos atletas e treinadores, mas que se reveste de conhecimento e comprovação científicas.

 

Por Turíbio Barros | Via globoesporte.globo.com